Mudanças...

Escolhi esse vídeo de Andrey Cechelero porque suas músicas sempre me ajudam a tomar decisões; me dão um norte quando me encontro perdida no mar dos meus pensamentos e não me deixa náufragar na ondas agitadas da angústia das indecisões.
A vida é uma escolha. Entretanto, nem sempre as escolhas foram, são ou serão acertadas... E o que isto importa? O que de fato inporta, não é ter tido a experiência do viver? Não é ter podido errar e aprender com isso? Não é saber que a partir das escolhas que fiz e que, por ventura, não tenha sido bem sucedida, já sei agora que posso seguir outro caminho?
E não seria, então, esse o sentido de viver: aprender das experiências vividas e viver a partir delas?
As mudanças são muitas, as decisões a serem tomadas também...
Contudo, eu sei que há uma chama nas pontas dos meus dedos que são capazes de acender, para iluminar os meus caminhos, quando eu precisar.
Eu sei bem no fundo de mim, que a luz interior se acenderá na hora certa para clarear os meus pensamentos e eu poder seguir em frente.
Há tormentas, é bem verdade, mas o barco, no qual navego tem o Maior dos timoneiros...
Vou fazer aquilo que tenho que fazer e escolher a melhor rota a seguir, sem infligir a mim mesma caminhos desafiantes e incertos. Buscarei no mapa da minha vida as direções tranquilas e seguras, para que eu possa encontrar o tesouro a que me pertence e, somente assim, poder ter a paz que tanto procuro.

Hoje eu ouvi uma frase, que não esperava, de alguém que eu estava tentando ajudar, mas eu sei que a pessoa em questão não quis me ofender, porque foi sincera a colocação, embora eu tenha me sentido profundamente ofendida e com o meu ego ferido, ouvi, sorri e não me manifestei de forma alguma, apenas permaneci olhando fixamente a pessoa para poder entender o porquê que ela acha e pensa que eu sou uma pessoa PETULANTE, que desafia os outros com a minha postura e inteligência.
Já ouvi coisas inusitadas, mas volta e meia sempre há alguém que me diz que minha inteligência é uma afronta, é isso ou aquilo. O mais interessante é que eu, honestamente, me acho a pessoa mais comum do mundo e menos interessante, no que diz respeito a grandes elocubrações mentais e intelectuais.
Mas petulante? Desafiadora? 
Ahm... não sei... Acho que não!
Acho que estou mais para covarde que para desafiadora, mais para cansada de tudo que petulante. 
Bem, é verdade, que as pessoas têm o direito de achar o que quiserem e de expressarem o que sentem, mas resolvi refletir a respeito, a pensar seriamente nas mudanças que tenho que fazer e que protelo, justamente, porque não sou petulante e, principalmente, porque não uso minha inteligência como deveria.
Apesar de achar ainda que não merecia ter ouvido o que ouvi, sinto uma imensa alegria.
Agora devem estar pensando: Alegria? Realmente ficou doida de vez!

Sim, alegria. 
Alegria por saber que tenho incomodado tantas pessoas, que gostariam de ser como eu, de ter o que eu tenho, de agir como eu ajo e viver como eu vivo. Mas eu digo uma coisa, minha vida é não é tão fácil quanto parece e nem tão doce como as pessoas acham.
A alegria que sinto hoje é porque eu sei, que amanhã, eu tenho a chama que me sustenta e me guia, e que apesar do peso que posso sentir momentaneamente eu sei que tenho o plano traçado, a rota sob controle e que o meu barco está lançado no mar da vida.

Ah! Onde eu vou chegar?
Vou chegar na terra da felicidade levada pelos bons ventos e guiada por Deus!

Abraços a todos, 
Andréa

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