Fui a Curitiba em um Congresso de Lingüística há duas semanas e fiquei encantada com a cidade. Eu já havia ido a Curitiba há uns 10 anos atrás mais ou menos em uma excursão com meus pais. É bem verdade que naquela época eu queria mesmo ficar por lá, a cidade era limpa e tinha educação no trânsito, as pessoas respeitavam os sinais, não jogavam papéis no chão e tinha muitos parques, muita área verde  urbana, ótimo para respirar ar puro, dava à cidade um ar fresco, mesmo no verão. Sem mencionar as inúmeras opções que a cidade oferecia no que diz respeito ao quesito lazer.
Em Curitiba não era preciso ter dinheiro para se divertir, você podia ir a um parque, sentar-se na grama e ler um bom livro ou simplesmente admirar a natureza.
Ptaça do Japão - Curitiba

Você deve estar se perguntando nesse momento: Mas o texto está escrito no passado e ela ainda ficou encantada com a cidade? Será que Curitiba não é mais como há 10 anos?
Não, não é. Mas a cidade continua com seus parques, com a mesma estrutura de qualidade de vida, com as mesmas opções de lazer barato, como teatros a R$5,00, festivais de música para todos os tipos de gosto e de bolso, cinema popular, oficinas das mais variadas: de arte a técnicas para trabalho, enfim, opções e mais opções.
Em Curitiba o tempo voa, não se arrasta, porque se pode respirar, porque se pode viver com qualidade, não é a toa que tem o título eterno de cidade saúde, não é mesmo?
É uma pena que há dentro do nosso país um contraponto tão horrível: as cidades do Sudeste, onde as pessoas esquecem que a rua é pública e fere o direito do outro com infinidade de lixo, por exemplo, onde os sinais não são respeitados, onde os atendimentos ao público são "de primeira linha" (uma educação.....), onde se pode fazer um treinamento para qualquer rally, os asfaltos são de excelente qualidade, não há buracos, não há remendos, não é?

Eu, sinceramente, ainda não consegui descobrir entender como as pessoas podem se acostumar ao ruim, ao péssimo, às coisas que não tem o menos sentido de ser, como as pessoas não sabem os seus direitos de ter uma vida mais digna, sem tanto estress urbano?
Como as pessoas não preservam a natureza, não a respeitam e nem aos seus semelhantes?
Eu fico tão impressionada com isso! Ainda me espanta tanta estupidez.
Sim, viver em Curitiba valia a pena há 10 anos atrás e por mais que haja qualquer problema naquele lugar, ainda vale a pena viver lá. Ah! Vale com certeza!

Abraços Curtiba, saudades imensa de estar aí.
Abraços amigos.

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