Hoje, dia 11 de
setembro de 2012, faz 11 anos que os EUA sofreram um atentado e que de certa
forma, todo o Ocidente representado no modelo capitalista da era moderna
também.
Sou brasileira e vivo no Brasil. Mas
naquele dia me senti tão abalada e indefesa quanto às pessoas que estavam em NY
City naquele dia e em outras cidades dos EUA. Na
verdade, não sei se atacar o país foi, como disse alguns analistas políticos e
econômicos naquela época, a melhor e única solução para afetar a hegemonia dos
EUA perante os outros países, sobretudo, o mundo islâmico.
Eu acho que independentemente das
atitudes políticas e econômicas dos EUA em relação ao resto do mundo, não era
preciso exterminar pessoas inocentes. A melhor solução poderia ser um ataque ao
sistema econômico boicoitando-o, por exemplo. Votando contra as medidas
internacionais que eles impunham, mas matar inocentes? Acho que foi ousado demais, insano e, acima de tudo, desumano. E
para quê tudo aquilo afinal? Para provar que os EUA não são invencíveis como nos
filmes de ação e ficção científica? Para mostrar para todo o mundo que eles
também são frágeis e mortais como quaisquer outros? Para ferir o enorme ego
norte-americano de nação soberana?
Bem, falar, refletir e discutir sobre
isso, dar opiniões inflamadas e solidárias, indignadas e em busca de justiça, é
mesmo em vão.
A situação já aconteceu e, não sei,
honestamente, se não poderia acontecer de novo, do jeito que as coisas vão, a
forma como a política internacional está sendo direcionada, o modo como os
países estão decaindo... Não sei, de verdade, se tudo isso não pode culminar em
uma tragédia maior e ampla.
Reviver cenas, rever os momentos
cruciais em que aviões repletos de pessoas se chocam a duas torres igualmente
repletas de pessoas que estavam em seus locais de trabalho, faz com que eu sinta de novo, o quanto somos e estamos vulneráveis e me faz pensar, em que mundo nós
estamos e no que ele se transformou.

Em várias nações o período é de
mudanças, eleições de seus governantes, julgamentos de seus crápulas, buscas
frenéticas de parar o crescimento da violência, da fome, da dor e das doenças.
O momento é de mudança, de reflexão, ajuste e de esperança.
Entretanto, para que tudo isso dê
uma alavancada no progresso, é preciso que nós, simples mortais, façamos a
nossa parte. Votemos com consciência, vamos escolher os melhores representantes
para as nossas nações, a fim de que possam, de fato, fazer algo de útil. Que
nós sejamos humildes e sensatos uns para com os outros, porque somente assim se
espalhará a certeza do correto e o Bem maior.
Todavia, tenhamos cuidado com as
palavras, com os sentimentos e com aquilo que escolhemos, para que outros 11 de
setembro não aconteçam nunca mais.
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