HOJE

Hoje, eu acordei com disposição para ouvir músicas clássicas, músicas que trouxessem para minha alma cansada e meu espírito descrente, sentimentos bons, vibrações boas... Músicas que enchessem meus ouvidos de alegria e que florescesse em mim, novamente o prazer de estar aqui e viver simplesmente!

Eu sei, que quando acordei, levantei-me da cama, verifiquei que não havia ninguém me casa, pois meus pais tinham saído. Fui direto no aparelho de som da sala de estar e coloquei músicas selecionadas por mim.

Confesso, que algumas têm o tema muito triste, mas música clássica para reflexão tem que ter esse tom  mesmo, senão não adianta nada.

 Enfim, fizeram parte do meu repertório Bethoven, Hyden, Puccini, Khachaturian, Bach, Mendelson, Saint-Saens, Tchaikovsky, Hendel e outros tantos que encheram o ar de beleza e fizeram festa aos meus ouvidos que agradeceram deliciosamente cada acorde, cada movimento.

Eu já havia me esquecido o quanto sinto falta desse momento único, pessoal e intransferível de sentar-me e refletir sobre a vida, relaxar e se deixar levar pelos acordes dos violinos mágicos, que choram e tocam profundamente o meu coração, me levando as lagrimas com facilidade...

Cada uma das músicas que ouvi da minha seleção pessoal, me levou a lugares e momentos diferentes, preencheram lacunas e sanaram momentaneamente dores que somente minha alma sentia.

Quem me dera ter o dom de tocar fosse piano, fosse violino, qualquer uma dessas músicas, quando eu me sentisse vazia, oca por dentro. Ai quem me dera!

Mas me sinto satisfeita pelo menos porque sei reconhecer a beleza de cada uma e, principalmente, a grandeza de seus compositores.

Agradeço a Deus por ter permitido que esses espíritos nascessem na Terra e dessem a nós, seres ínfimos, um pouco da sua genialidade e superioridade.

 Um abraço para todos e deixo a recomendação da música The Swan, de Saint-Saens, tocada por André Rieu, tenho a certeza de que vocês vão enteder o que senti e o que quis dizer...



Mar da Irlanda